Onze pequenos fecham chapa
Jailson da Paz // Diario de Pernambuco
O debate político entre governistas e oposição tende a ser acirrado nas eleições deste ano em Pernambuco. É a lógica que se desenha. Mas não para todos. Onze pequenos partidos, tanto aliados do govenador Eduardo Campos (PSB) quanto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que podem se enfrentar em outubro, deixaram em segundo plano o cenário de confronto e levam em conta os projetos para eleger suas bancadas. As legendas praticamente bateram o martelo, ontem, em torno de chapa única para deputado federal. Já para a disputa das 49 vagas para Assembleia Legislativa planejam concorrer divididos em três blocos."É o jogo para nos fortalecer", define o presidente estadual do PSL, Antônio de Oliveira, coordenador das discussões sobre o chapão federal. A princípio, sete partidos aderiram à aliança (PSL, PTdoB, PRP, PSDC, PHS, PRB e PTC) e ontem mais quatro praticamente selaram o ingresso no grupo. Sinalizaram positivamente, o PPS e o PMN, ambos liderados pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS), e o PV, que já tinhaminiciado as conversas com o chamado G7. A novidade de última hora ficou por conta do PRTB, cuja maior aposta é a candidadura da cantora evangélica Shirley Carvalhaes. Nos bastidores, líderes dos partidos dizem ser praticamente irreversível o acordo. Pesa em favor, a possibilidade de elegerem três ou quatro deputados federais, superando os dois atuais: Jungmann e Marcos Antônio, o Negrão Abençoado (PRB). Em 2006, Jungmann obteve 88.757 votos, enquanto Negrão Abençoado conseguiu 62.019. Também ganharia força o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. "Pode ser que, ao final, um outro ou partido fique de fora, mas caminhamos para o entendimento amplo", admite o vereador do Recife e integrante da executiva estadual do PV, Daniel Coelho. A aliança para deputado federal, admite Coelho, passa por uma possível coligação para a disputa das vagas da Assembleia Legislativa. Como há um número maior de pré-candidatos para deputado estadual, o G11 tende a se dividir em três chapas, permitindo 294 candidaturas. Os blocos se formariam considerando afinidades ideológicas e experiências em coligações passadas. Numa mesma chapa estariam PV, PPS, PMN, PRTB e PRP. Noutra, PSL, PTdoB, PTC e PSDC. O PHS caminharia junto ao PRB. A perspectiva do G11 é conquistar até 15 cadeiras de deputado estadual, desbancando grandes legendas. Com a decisão de ontem, os partidos começaram a discutir internamente critérios para a escolha dos pré-candidatos, que podem ser apresentados na reunião da próxima terça-feira.
Jailson da Paz // Diario de Pernambuco
O debate político entre governistas e oposição tende a ser acirrado nas eleições deste ano em Pernambuco. É a lógica que se desenha. Mas não para todos. Onze pequenos partidos, tanto aliados do govenador Eduardo Campos (PSB) quanto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que podem se enfrentar em outubro, deixaram em segundo plano o cenário de confronto e levam em conta os projetos para eleger suas bancadas. As legendas praticamente bateram o martelo, ontem, em torno de chapa única para deputado federal. Já para a disputa das 49 vagas para Assembleia Legislativa planejam concorrer divididos em três blocos."É o jogo para nos fortalecer", define o presidente estadual do PSL, Antônio de Oliveira, coordenador das discussões sobre o chapão federal. A princípio, sete partidos aderiram à aliança (PSL, PTdoB, PRP, PSDC, PHS, PRB e PTC) e ontem mais quatro praticamente selaram o ingresso no grupo. Sinalizaram positivamente, o PPS e o PMN, ambos liderados pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS), e o PV, que já tinhaminiciado as conversas com o chamado G7. A novidade de última hora ficou por conta do PRTB, cuja maior aposta é a candidadura da cantora evangélica Shirley Carvalhaes. Nos bastidores, líderes dos partidos dizem ser praticamente irreversível o acordo. Pesa em favor, a possibilidade de elegerem três ou quatro deputados federais, superando os dois atuais: Jungmann e Marcos Antônio, o Negrão Abençoado (PRB). Em 2006, Jungmann obteve 88.757 votos, enquanto Negrão Abençoado conseguiu 62.019. Também ganharia força o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. "Pode ser que, ao final, um outro ou partido fique de fora, mas caminhamos para o entendimento amplo", admite o vereador do Recife e integrante da executiva estadual do PV, Daniel Coelho. A aliança para deputado federal, admite Coelho, passa por uma possível coligação para a disputa das vagas da Assembleia Legislativa. Como há um número maior de pré-candidatos para deputado estadual, o G11 tende a se dividir em três chapas, permitindo 294 candidaturas. Os blocos se formariam considerando afinidades ideológicas e experiências em coligações passadas. Numa mesma chapa estariam PV, PPS, PMN, PRTB e PRP. Noutra, PSL, PTdoB, PTC e PSDC. O PHS caminharia junto ao PRB. A perspectiva do G11 é conquistar até 15 cadeiras de deputado estadual, desbancando grandes legendas. Com a decisão de ontem, os partidos começaram a discutir internamente critérios para a escolha dos pré-candidatos, que podem ser apresentados na reunião da próxima terça-feira.
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